RELAÇÕES DE PODER NA MÍDIA: AS PIADAS COMO FERRAMENTA DE COMUNICAÇÃO E INTERATIVIDADE

    Sanadia Gama dos Santos (Mestranda / UFS / sanadiasantos@yahoo.com.br)

  • Fabiana Alves do Nascimento (Mestranda / UFS / bianascimento03@gmail.com)

    Resumo: Este artigo pretende analisar as piadas como gênero presente nas redes sociais, em especial o Facebook como instrumento discursivo de comunicação e de poder, pois tem uma intenção do emissor. Assim, as piadas constituem ideologias estigmatizadas pela sociedade e compartilhadas rapidamente pela mídia, o que dá acesso aos que leem de participarem curtindo e compartilhando suas informações a depender de suas intenções sociocomunicativas. Como corpus da pesquisa serão utilizadas as piadas postadas no Facebook, numa abordagem qualitativa, ancorados aos referenciais de Marcuschi (2001), Ramos (2010), Possenti (2003) e Foucault (2003, 2008). Dessa maneira percebemos que esses recursos comunicativos contribuem para a formação de ideologias e de opiniões, podendo ou não fortalecer ou reproduzir comportamentos variados na sociedade.

    Palavras-chave: Gêneros digitais; Piadas; Facebook.

     

    1 Introdução

    Nesse artigo trataremos do gênero piada dentro das redes sociais, em especial o Facebook, como instrumento de poder e de comunicação nas suas mais variadas facetas discursivas. Entendemos os formatos como as possibilidades de organização das mensagens e da geração de discursos a partir dos textos digitais. Esses textos são as possibilidades de escrita digital, por meio de elementos de humor que levam a reproduzir um discurso de intenção ao receptor que lê as mensagens e automaticamente entram no universo do espaço digital e interage de mais variadas formas.

    Nas sociedades atuais, com o avanço tecnológico, o domínio da leitura e da escrita possui privilégio, uma vez que possibilita plena participação social. Comunicamo-nos linguisticamente através de textos, que podem ser manifestados na modalidade escrita ou oral. Desse modo, interagimos por meio de textos que assumem variadas formas, de acordo com as situações comunicativas (KOCH, 2006,2009). Considerando nosso conhecimento cotidiano sobre os textos, nós selecionamos as formas textuais adequadas de acordo com alguns elementos das interações, tais como, interlocutor e situação de interação.

    Com a crescente expansão da tecnologia na sociedade, as questões de linguagem funcionam como importante ferramenta na internet são diversos tipos de gêneros, de mensagens e alternativas eficazes e rápidas para o acesso a comunicação.

    A internet, a mídia e a tecnologia contribuem de forma efetiva neste mundo digital das comunicações, isto porque a linguagem é dinâmica e vai se moldando a cada momento da história. Conforme Marcuschi (2001), essas novas formas textuais afetaram o modo como escrevemos, proporcionando a distribuição da inteligência e cognição, diminuindo a fronteira entre leitor e escritor, tornando-os parte do mesmo processo e, fazendo com que a escrita seja uma tarefa menos individual para se tornar uma atividade mais coletiva e colaborativa.

    Diante dessa afirmativa, vemos que, dentre os gêneros digitais presentes na atualidade, as redes sociais se sobressaem, pois intermediam de forma rápida a interação e contribuem para estabelecer diálogo entre o leitor e o próprio instrumento tecnológico. No entanto, essa rapidez no processo de interagir, repercute um apagamento no efeito de ideologia, que por sua vez, apesar de não explícita, está presente. Para Gregolin (2007) a mídia faz propagarem esses discursos e consequentemente esses modelos de dominação, ela aproxima universos de toda espécie e com a circulação e repetição constantes o leitor sente-se obrigado a concordar com aquilo que é dito. Nesse sentido, podemos notar a importância das redes sociais na propagação de tais discursos. Sendo o Facebook uma rede de transmissão e circulação de discursos e de fácil acesso, a rapidez e a interatividade vão favorecer, ainda mais, a transmissão de várias ideologias institucionalmente marcadas.

    Imagem 1 – Humorístico do Facebook - FélixBichaMá / Fonte: FelixBichaMa

    Nessa perspectiva, as piadas publicadas no Facebook e ali curtidas e compartilhadas repetidas vezes, circulam e transmitem ideologias através do entretenimento, pois elas são perpassadas como se houvesse uma libertação ou uma negação de interdição, como se fossem protegidas pelo tom de brincadeira, característico desse gênero. Mas, mesmo protegidas pelo humor, as piadas não são transparentes ou ingênuas. Elas são um instrumento de transmissão de ideologia socialmente imposta. Segundo Orlandi (2007) a ideologia consiste na relação imaginária do homem com a sua realidade, não é ocultação da realidade. Para essa linguista, a ideologia produz a evidência de sentidos dominantes, como se o sentido fosse um só. A ideologia é responsável pela ilusão de transparência e está contida no processo de produção de sentido, apesar de apagá-lo. Assim, através das piadas, é possível perceber discursos construídos e cristalizados no seio da sociedade, muitas vezes estigmatizados por essa mesma sociedade.

    Como bem afirma Pinheiro (2002):

    É interessante observar que os gêneros representam um dado momento da história, pois o gênero de hoje não é necessariamente o mesmo de antes, ele já passou pela incidência do espaço e do tempo em que, de certa forma, determinam as transformações de nossa cultura e sociedade.(PINHEIRO, 2002, P. 271).

    Como bem sabemos, a piada é um texto ambíguo, que se constrói por meio de palavras e frases, é um texto verbal com características específicas centradas na oposição, na tese e antítese. Dessa forma, é bom salientar mais a questão da linguagem e do sujeito, pois na concepção da análise do discurso, a linguagem não é transparente e seus sentidos dependerão da formação discursiva de quem dela faz uso.

    Nessa perspectiva, não podemos considerar que o sentido da palavra já é dado; ao contrário disso, ele é construído sócio-historicamente, por sujeitos sociais e históricos. E nem podemos considerar que as piadas são livres, pois "não temos o direito de dizer tudo, que não pode falar de tudo em qualquer circunstância" (FOUCAULT, 2003, p.9). As piadas são também controladas, selecionadas e redistribuídas, como qualquer discurso. Nesse contexto, as piadas mesmo sendo disfarçada pelo tom de brincadeira, há momentos, tempo, lugar, para se contar uma piada, e certas opiniões se tornam completamente inadequadas (POSSENTI, 2003).

    Assim, objetivamos, a partir das análises das piadas selecionadas para esse estudo, mostrar os lugares e posições nas quais os sujeitos se constituem, tentando compreender os pré-construídos contidos nas piadas que interpelamos, chegando a uma visão crítica de tais discursos que impregnam o pensamento dos indivíduos afetados pelo discurso em circulação. Dessa forma, a partir da análise, observaremos os discursos institucionalmente marcados, que são divulgados pela mídia, e que interferem na construção da imagem do leitor/ interlocutor.

    Nessa direção, é importante ainda trazer o ponto de vista da Análise do Discurso em relação à linguagem. Como bem argumenta Orlandi (2002, p.15) "[...] a análise do discurso concebe a linguagem como mediação necessária entre o homem e a realidade natural". Procuramos, então, a partir dessa afirmação, interpretar e evidenciar a relação entre o gênero analisado, o sentido produzido a partir do meio em que ele foi construído, ressaltando a ideologia implícita nesses discursos.

     

    2 Fundamentação Teórica

    Iniciaremos a fundamentação teórica explicitando sobre o que é hipertexto e por que ele é um instrumento de comunicação, pois estamos utilizando o Facebook, que possui o hipertexto como sua base da comunicação. Em seguida, trataremos sobre as piadas e como são controladas e manipuladas pelo discurso dito verdadeiro.

    2.1 O hipertexto como instrumento de comunicação na sociedade

    De acordo com Ramos (2010), assim como o Facebook, o blog e outros meios de interlocução e comunicação estão na rede, então é preciso a conexão para entrar em contato com as semioses resultantes; o hipertexto é sua base fundante; muitos deles são compostos por imagens e som, ou ambos, caracterizando-os como multimídia e pela possibilidade hipertextual, a hipermídia. Por fim, pode se interagir com vários destes textos a partir de diversos tipos de formatos.

    Sendo assim, o surgimento da internet possibilitou uma maior interação entre as pessoas. Por meio dos diversos recursos, tais como redes sociais representados pelo Facebook, entre outros, oportunizam a troca de experiências, assim o contato é feito de forma dinâmica e nele estão contidos diversos gêneros que comunicam no tempo e no espaço com o interlocutor, de modo a atender as reais necessidades entre os interlocutores.

    Assim, surge o hipertexto como uma nova forma de escrita e de comunicação na sociedade informático-mediática, é também uma espécie de metáfora que vale para as outras dimensões da realidade. A internalização da estrutura do hipertexto como mediação para a produção de conhecimento implica novas formas de ler, escrever, pensar e aprender. Como afirmam Landow e Delany (1991), a hipertextualidade não é um mero produto da tecnologia, e sim um modelo relacionado com as formas de produzir e de organizar o conhecimento, substituindo sistemas conceituais fundados nas ideias de margem, hierarquia, linearidade, por outros de multilinearidade, nós, links e redes.

    Com isso vemos a importância dos vários textos que o hipertexto em sua função tem, podemos perceber nas redes sociais essa capacidade de interpretação que os textos presentes em redes como o Facebook possuem como fator de poder em relação ao seu interlocutor que busca informações para dar acréscimo ou fomentar suas ideologias a ponto de compartilhar com outros usuários as informações presentes, tomando como base e fundamento o momento e a conjuntura atual em que se encontra o país ou de determinada comunidade.

    2.2 As piadas e os mecanismos de controle

    Não sabemos exatamente onde ocorreu o nascimento das piadas, a sua origem é atribuída a Grécia antiga. Perpassadas no templo de Herácles, as piadas (ou anedotas) começaram a ser utilizadas pelos gregos como uma forma de descontração, libertação dos problemas vividos no dia a dia. Dessa forma, as piadas passaram da oralidade para publicação em livros, mas ainda se relacionavam com os problemas da época, bem como as repugnâncias presentes na sociedade, anomalias físicas, por exemplo. E, apesar de a igreja não concordar com essa forma de humor, a sua prática adquiriu força e conseguiu romper a proibição da Igreja Católica na Idade Média. A partir desse contexto histórico acerca do gênero piada, é importante levar em conta o tempo, o espaço de seu surgimento, a fim de refletirmos sobre o fato de que as piadas sofreram modificações desde seu surgimento. "As piadas de hoje não são necessariamente as de ontem", ou seja, com o avanço da tecnologia as piadas ganharam formas diferenciadas, sendo subdivididas em várias categorias, duas delas sendo abordadas neste trabalho, as tiras e os memes.

    Vídeo 1 – Frases do FélixBichaMá / Fonte: Helder G.

    É importante salientar que as tiras são menos comuns nas redes sociais, mas existem vários sites destinados aos cartoons. E os memes, mesmo sendo exibidos em cartazes, outdoors, eles são vistos comumente nas redes sociais, especialmente no Facebook.

    No entanto, como já foi dito anteriormente, não é por se tratar de uma piada que se pode falar tudo. É nesse contexto de dominação que concordamos com Foucault (2003) piadas são controladas, selecionadas, organizadas e redistribuídas. Os discursos proferidos têm uma ligação com o desejo de poder, isto é, eles são objetos de desejo. Eis a citação de Foucault (2003, p.10): "o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas e os sistemas de dominação, mas pelo o que se luta, o poder do qual nós queremos nos apoderar". Essa dominação é mantida por certos procedimentos de controle que podem ser internos e externos. Explanaremos, aqui, um desses procedimentos: a interdição. É o procedimento mais familiar, revela o tabu do objeto, não se tem o direito de dizer tudo. Além desse aspecto, o autor considera o direito privilegiado do sujeito que fala; o ritual da circunstância, não se pode falar em qualquer lugar, de qualquer coisa. Tendo tempo e lugar para se contar uma piada.

    Esse controle torna o corpo um processo de sujeição constante, impondo uma relação de docilidade-utilidade. Sendo que o Facebook contribui com esse controle, pois torna-se um ótimo aparelho de vigilância, panóptico de Bentham uma maneira, através do controle do tempo, de manipular, modelar e controlar tais corpos os transformando, segundo Foucault (2008) em corpos dóceis.

     

    3 Análises

    Imagem 2 – Armandinho 1 / Fonte: Alexandre Beck

    É dessa maneira que os gêneros assim como especificamente o gênero piada se manifesta de variadas formas, uma tirinha como esta encontrada na página do Facebook, deparamo-nos com uma imagem comunicativa essencialmente visual em que seus sentidos não se limitam a comunicar e a informar. Participam de uma dinâmica de mudanças e transcendência. Isso porque interpretam os sentidos do imagético, um pensamento a ser construído uma vez que estes não se limitam à fixidez de uma imagem.

    Vemos nessa tirinha uma cena comum, do cotidiano, filho e pai plantando um abacateiro, um processo educativo comum, no entanto, na era moderna, com alta tecnologia, esse gesto foi ficando para trás, pois o mundo é extremamente competitivo, não dando espaços para esses pequenos gestos entre pai e filho. Hoje as crianças são criadas por babás e passando muito mais tempo na frente de uma televisão assistindo desenhos ou jogando vídeo game. Uma grande parte das crianças não se diverte mais com brincadeiras de roda, a modernidade trouxe uma superdependência, ou seja, as crianças são tratadas como adultos. À luz das teorias de Foucault (2008) notamos que com o desenvolvimento da mídia, os indivíduos passaram a correr mais, pois tudo é rápido, ágil, e que perde tempo, perde dinheiro. Um bom controle do corpo se faz através de um bom controle do tempo. E isso é perpassado até para as crianças. No quadrinho, a criança pergunta a que horas dará fruto, já que ele tem uma ideia de rapidez do tempo. Nesse sentindo, podemos inferir que o controle do tempo interfere no controle do corpo. Somos modelados para pensarmos que essa falta de tempo, essa agilidade fosse comum, naturalizado, que nem percebemos o controle que sofremos.

    Vídeo 2 – Bode Gaiato - Dia das Mães Especial / Fonte: Anaximandro

    A partir do Vídeo 2, também podemos inferir que essa crítica à modernidade é muito sutil, pois através da graça, que leva ao riso, a inocência, ingenuidade da criança, está uma crítica à rapidez do tempo e ao controle que causa uma dominação, isto é, uma subordinação dos sujeitos.

    Este vídeo do Youtube que fala do especial do dia das mães de forma animada, com linguagens coloquiais de forma divertida do bode gaiato personificando as relações sociais existentes na família e de forma divertida nos remete a realidade em processo de educação dos filhos, de forma engraçada e divertida. É o que diz Marcuschi (2001) considerando, pois, que a linearidade linguística sempre constitui um princípio básico da teorização da língua, seja na ordem fonológica, sintagmática, oracional ou textual, não importando a modalidade de uso, oral ou escrita, nem o sistema de representação escrita (alfabético, cuneiforme, ideográfico etc.), o hipertexto não rompe de forma radical esse padrão. Ele rompe a ordem de construção ao propiciar um conjunto de possibilidades de constituição textual plurilinearizada, condicionada por interesses e conhecimentos do leitor-co-produtor.

    Imagem 3 – Armandinho 2 / Fonte: Alexandre Beck

    Esse é mais um exemplo sobre o poder que a mídia impõe sobre os sujeitos, tornando-os assujeitados. Podemos citar o caso das novelas que passam na televisão, ditam modas, estilos de vida e modos de pensar das pessoas. É habitual vermos as pessoas vestindo-se conforme certo personagem de novela, ou falar conforme alguns "bordões" dos personagens. Outro ponto, evidenciado na tira é as pessoas acreditarem que a vida está sendo imitada nas novelas, não enxergando mais como ficção e sim como vida real. Também nota-se, novamente, a crítica sobre o tempo, pois a vida é rápida, mas as pessoas passam horas em frente à televisão ou ao computador, nas redes sociais, discutindo problemas, muitas vezes, alheios a sua vida, e perde a oportunidade de conversar com os filhos, pois não há tempo para reflexão.

    Nesse sentindo, nota-se a presença do bom controle dos corpos e mentes, transformando-os em corpos dóceis. Eliminando o contato coletivo, sendo mais individualistas. No entanto, não significa que estão longe da vigilância. As redes sociais, com compartilhamento, curtir, comentar, publicar fotos e pequenos textos sobre o que faz ou pensa, torna-se um poder de vigilância e poder bem maior do que as relações ou conversas face a face.

    Imagem 4 – FélixBichaMá / Fonte: FelixBichaMa

    A busca pela felicidade e liberdade reduziu-se a um mero wi-fi e notebook. As redes sociais perpassam uma ilusão de liberdade, de controle de si, que o indivíduo tem a mera ilusão de que é feliz. Assim, as piadas com a sua característica de distração, humor, divertimento, faz de conta, perpassa ideologias que estão estigmatizadas, como nesse meme acima, perpassando, de maneira natural, que a internet fosse a felicidade com a primeira frase "nada melhor", ou seja, não existe nada melhor que a internet. Sendo que, está sendo reproduzido um discurso dito verdadeiro já estigmatizado na sociedade, que o avanço tecnológico é um bem e que não existe nada melhor do que ele.

     

    4 Considerações Finais

    Diante do exposto percebemos que os gêneros estão em constante presença nas redes sociais, no caso do Facebook, são diversas modalidades e nesse caso, em se tratando das piadas, vemos que elas têm a capacidade de se remodelar em outros espaços a exemplo dos vídeos, dos anúncios publicitários, tirinhas, dentre outros, além disso, propõe uma linguagem irônica, engraçada e que requer um tipo de comunicação com intencionalidade ao leitor, que visa dizer algo, dar o seu recado e apresentar um conteúdo que, em alguns casos, leva o indivíduo leitor a reproduzir tais discursos. Determinadas posições em relação a mensagem proposta pelo gênero muitas vezes pertence a um campo ideológico daquele que constrói a piada e da pessoa que a recebe.

    Esse mundo de significações apresentadas pelas piadas trazidas nesse artigo são apenas alguns exemplos. Sabemos que com a revolução da tecnologia existem diversas formas de escrita digital de conteúdos os mais infindos espalhados em vários espaços da internet. É importante que o indivíduo numa cultura letrada e digital que os tempos atuais apontam, leve essas informações como elemento educativo, que estimule senso crítico e esteja conectado e por dentro dos mais diversos temas que a sociedade apresenta, pois as relações de poder que essas informações nos transmitem podem causar certo comodismo, levando o indivíduo a concordar e a não refletir sobre a informação proposta. Na escola eis a ferramenta metodológica para construir uma cultura cidadã, crítica e ativa com o mundo digital e milhares de informações por ela criadas.

    Referências

    FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. 15ª Edição. Trad. de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Loyola, 2003.

    FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder; Organização e tradução de Roberto Machado- Rio de Janeiro: Edições Gral, 1979.

    FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir; história da violência nas prisões. 16ª edição. Tradução Raquel Ramalhete. Petrópolis: Vozes, 2008.

    GREGOLIN, Rosário. Discurso e Mídia: a cultura do espetáculo. São Carlos: editora Claraluz, 2004.

    KOCH, I; ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.

    MARCUSCHI, Luiz Antonio (2001). Da Fala para a Escrita: Atividades de Retextualização. São Paulo: Editora Cortez.

    ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise do Discurso: princípios e procedimentos. 4ª edição. Campinas, São Paulo, 2002.

    ORLANDI, Eni Puccinelli. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. - 6ª ed. – Campinas. SP: Editora da UNICAMP, 2007.

    POSSENTI, Sírio. Limites do Humor. Língua e Literatura, limites e fronteiras. Letras nº 26, UFSM, 2003.